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Mercado Livre entra no setor de farmácias e ameaça redes incumbentes no Brasil.
A entrada do Mercado Livre no setor de farmácias, com a compra de uma loja em São Paulo, é um movimento que está gerando grande atenção nos mercados financeiros. A notícia da compra da Target, uma farmácia localizada no Jabaquara, em São Paulo, e pertencente à startup Memed, de prescrição médica, foi confirmada pela própria empresa na sexta-feira passada.
A reação do mercado foi imediata: a RD Saúde, dona das redes Raia e Drogasil, perdeu quase 7% de seu market cap, enquanto a Pague Menos viu seu papel ceder 4%. Essa reação pode ser interpretada como uma indicação de que o Mercado Livre está se preparando para desafiar as redes incumbentes no setor.
O movimento do Mercado Livre no setor de farmácias não é um acaso. Segundo analistas, a empresa está buscando criar uma plataforma de vendas de medicamentos online que seja mais conveniente e acessível aos consumidores. Com isso, o Mercado Livre estaria se preparando para desafiar as redes tradicionais no setor.
A compra da Target é apenas o início do processo. O Mercado Livre está trabalhando em uma plataforma de vendas de medicamentos online que seja mais eficiente e menos burocrática do que as plataformas existentes. A empresa também está trabalhando em parceria com os médicos para criar um sistema de prescrição médica mais fácil e rápido.
A entrada do Mercado Livre no setor de farmácias é um movimento que pode ter consequências importantes para as redes incumbentes. Se o Mercado Livre conseguir criar uma plataforma de vendas de medicamentos online eficiente e acessível, isso pode significar uma perda de mercado para as redes tradicionais. Além disso, a entrada do Mercado Livre no setor também pode levar a mudanças na regulação do setor, o que pode ser um risco relevante para as redes incumbentes.
A XP analisou o movimento e publicou um relatório intitulado “Um pequeno comprimido para a MELI, uma grande dor de cabeça para as farmácias”. O relatório destaca que a compra da Target é uma forma inteligente do Mercado Livre navegar as exigências regulatórias. A Anvisa impõe três restrições para a venda de medicamentos online: eles só podem ser enviados de uma drogaria licenciada, e não de centros de distribuição; um farmacêutico precisa estar disponível durante todo o período de vendas; e os medicamentos precisam ter um código de barras.
A entrada do Mercado Livre no setor de farmácias é um movimento que está gerando grande atenção nos mercados financeiros. A compra da Target é apenas o início do processo, e a empresa está trabalhando em uma plataforma de vendas de medicamentos online mais eficiente e acessível. Se o Mercado Livre conseguir criar essa plataforma, isso pode significar uma perda de mercado para as redes tradicionais e também pode levar a mudanças na regulação do setor.
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