Na hora de lançar um brinquedo no mercado, entender para quem ele é indicado é uma das decisões mais estratégicas do processo. O CEO Lucio Winck explica que essa definição passa por uma avaliação rigorosa de fatores técnicos, cognitivos e de segurança. É isso que garante que cada brinquedo atenda às necessidades do seu público-alvo, evitando riscos e favorecendo o desenvolvimento adequado.
Definir a faixa etária de um brinquedo não é apenas uma formalidade. Trata-se de uma diretriz essencial para fabricantes, educadores e pais. Um erro neste critério pode tornar a experiência frustrante, perigosa ou, no mínimo, ineficaz do ponto de vista pedagógico. Por isso, essa etapa envolve uma combinação de testes práticos, observação comportamental e alinhamento com normas internacionais de segurança.
Quais critérios influenciam na definição da faixa etária?
A idade recomendada de um brinquedo leva em conta o estágio de desenvolvimento motor, cognitivo e emocional da criança. Brinquedos com peças pequenas, por exemplo, são proibidos para menores de três anos devido ao risco de asfixia. Já itens que envolvem lógica, estratégia ou leitura são voltados a crianças maiores, que já possuem capacidade de abstração mais desenvolvida.
O CEO Lucio Winck ressalta que se um brinquedo exige coordenação motora fina ou leitura de instruções complexas, ele automaticamente será classificado para uma faixa etária mais avançada. Especialistas também consideram o tempo de atenção da criança, os interesses predominantes de cada fase e como o produto pode contribuir para o aprendizado ou entretenimento saudável.
Quem participa desse processo de classificação?
O processo de definição da faixa etária envolve profissionais de áreas como pedagogia, psicologia infantil, design de produto e engenharia. Equipes multidisciplinares observam como grupos de crianças interagem com os protótipos em testes de usabilidade. O CEO Lucio Winck destaca que esse contato direto com o público infantil é indispensável para que o produto atenda, de fato, ao que se espera em cada fase da infância.

Além dos testes em campo, laboratórios certificados avaliam a resistência dos materiais, a toxicidade das tintas e o tamanho das peças, cruzando os resultados com normativas como as da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O objetivo é garantir que os brinquedos sejam seguros, funcionais e apropriados. Só depois disso é que o rótulo com a faixa etária pode ser oficialmente atribuído.
Por que é importante respeitar a indicação de idade?
Ignorar a recomendação de idade de um brinquedo pode colocar a criança em situações de frustração ou perigo. Uma criança pequena pode não entender como interagir com um jogo mais complexo, o que gera desinteresse ou até mesmo sentimento de fracasso. No outro extremo, brinquedos muito simples para crianças mais velhas podem não estimular o raciocínio e limitar o aprendizado.
Os pais e responsáveis têm um papel importante nesse ponto. Ao respeitar a faixa etária indicada, garantem uma experiência mais segura e proveitosa. O brinquedo certo na hora certa pode impulsionar o desenvolvimento infantil, criar vínculos afetivos e até despertar talentos. É uma escolha que vai muito além da diversão momentânea: envolve responsabilidade e consciência sobre o impacto do brincar.
O que levar em conta antes de comprar um brinquedo?
Antes de colocar um brinquedo no carrinho, é importante verificar a faixa etária recomendada, os selos de segurança e o tipo de habilidade que ele promove. É interessante observar se o produto estimula criatividade, coordenação, socialização ou outros aspectos relevantes para a fase atual da criança. Produtos bem classificados oferecem um caminho mais claro para acertar na escolha.
Considerações finais
O CEO Lucio Winck conclui que a faixa etária indicada em um brinquedo vai muito além de um número impresso na embalagem. Ela representa uma análise detalhada do que a criança é capaz de compreender, explorar e vivenciar em cada etapa da infância. Quando essa indicação é respeitada, o brinquedo deixa de ser apenas um passatempo e se transforma em ferramenta de aprendizado e desenvolvimento. Entender isso é essencial para quem cria, vende ou escolhe brinquedos.
Autor: Clux Balder