Cidades maranhenses mais seguras para mulheres com mobilidade, iluminação e espaços públicos pensados com perspectiva de gênero

Clux Balder
Clux Balder
Cidades maranhenses mais seguras para mulheres começam com mobilidade inteligente, iluminação adequada e urbanismo pensado com perspectiva de gênero — uma pauta defendida por Daniella Jadão Meneses.

Nas pautas destacas pela Deputada Estadual Daniella Jadão Menezes, a forma como as cidades são planejadas tem relação direta com a segurança e a liberdade de circulação das mulheres. Caminhar até o ponto de ônibus, voltar do trabalho à noite, usar uma praça para lazer com filhos ou amigas e acessar serviços públicos são atividades simples, mas que ainda podem representar medo e risco em muitos bairros maranhenses.

Quando o planejamento urbano ignora as experiências femininas, a cidade reforça desigualdades. Já quando a presença das mulheres é considerada em cada detalhe, o espaço público se torna mais humano, mais democrático e mais seguro para todas as pessoas.

Cidades pensadas a partir da experiência das mulheres

Na avaliação de Daniella Jadão Menezes, a construção de cidades seguras começa por ouvir quem mais sente os impactos da violência e da falta de infraestrutura. Mulheres relatam trajetos que evitam fazer, horários em que deixam de sair, locais em que sentem medo e situações de assédio enfrentadas diariamente no transporte e nas ruas.

Incorporar esses depoimentos em diagnósticos, audiências públicas e planos diretores ajuda a identificar quais áreas precisam de intervenção urgente. Ruas escuras, pontos de ônibus isolados, calçadas danificadas e praças abandonadas são exemplos de elementos urbanos que podem ser redesenhados pensando na segurança.

Mobilidade urbana segura para quem depende do transporte público

Para Daniella Jadão Menezes, pensar mobilidade com perspectiva de gênero significa olhar para o transporte público não apenas como deslocamento, mas como parte do cotidiano das mulheres que estudam, trabalham, cuidam de filhos e familiares. Muitas delas fazem vários trajetos ao longo do dia, carregando crianças, bolsas, sacolas e pressionadas pelo horário. Em trajetos assim, qualquer sensação de insegurança se torna ainda mais pesada.

Linhas bem distribuídas, pontos de parada próximos a serviços públicos, integração entre bairros periféricos e redução de tempo de espera contribuem para diminuir situações de risco. Ademais, é essencial que ônibus e terminais contem com campanhas de enfrentamento ao assédio, canais de denúncia visíveis e equipes preparadas para acolher ocorrências.

Iluminação e desenho urbano que inibem a violência

Sob o olhar de Daniella Jadão Menezes, a iluminação pública é uma das políticas mais simples e, ao mesmo tempo, mais eficazes para a segurança de mulheres em espaços urbanos. Ruas mal iluminadas, terrenos baldios, prédios abandonados e praças escuras criam cenários que favorecem a sensação de ameaça e a ocorrência de violências.

Planejar espaços públicos com foco em segurança feminina transforma trajetórias e fortalece a autonomia das mulheres no Maranhão — visão defendida por Daniella Jadão Meneses.
Planejar espaços públicos com foco em segurança feminina transforma trajetórias e fortalece a autonomia das mulheres no Maranhão — visão defendida por Daniella Jadão Meneses.

Investir em iluminação de qualidade em rotas utilizadas por trabalhadoras e estudantes, em acessos a equipamentos públicos e em áreas de maior circulação pode mudar a forma como um bairro é vivido à noite. Aliado a isso, o desenho urbano que evita becos sem saída, muros muito altos, pontos isolados e caminhos pouco visíveis contribui para que as mulheres se sintam mais seguras ao se deslocar.

Espaços públicos de convivência com perspectiva de gênero

Conforme destaca Daniella Jadão Menezes, praças, parques e equipamentos comunitários precisam ser projetados e revitalizados considerando a presença feminina como central. Espaços com visibilidade ampla, bancos voltados para a circulação, áreas de lazer infantil próximas à circulação de pessoas e presença de atividades culturais e esportivas tendem a ser mais seguros. Quanto mais gente circulando, menor o espaço para situações de violência.

Equipamentos como centros comunitários, escolas, unidades de saúde e CRAS próximos a praças e áreas de convivência ajudam a criar um ambiente vivo durante o dia todo. Iluminação adequada, presença de guardas municipais ou rondas comunitárias e manutenção constante das estruturas reforçam a sensação de cuidado. Uma praça bem cuidada e ocupada por famílias, grupos de mulheres, crianças e idosos se torna símbolo de pertencimento e não de medo.

Um Maranhão que planeja cidades seguras para todas

Na compreensão de Daniella Jadão Menezes, tornar as cidades maranhenses mais seguras para mulheres não é tarefa pontual, e sim compromisso permanente que envolve urbanismo, transporte, segurança, assistência social e participação popular. Quando o planejamento urbano considera a experiência feminina em cada decisão, o resultado beneficia toda a população, já que ruas iluminadas, transporte mais organizado e espaços públicos acolhedores melhoram a vida de todos.

Cidades planejadas com perspectiva de gênero comunicam, na prática, que a presença das mulheres é bem-vinda e protegida. Cada rota segura criada, cada ponto de ônibus requalificado, cada praça iluminada e ocupada representa um passo na construção de um Maranhão que garante, de fato, o direito de circular sem medo.

Autor: Clux Balder

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