Gestão ativa vs. passiva em fundos: descubra qual estratégia é melhor para o investidor!

Clux Balder
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Rodrigo Balassiano

O especialista Rodrigo Balassiano informa que a gestão de fundos de investimento tem evoluído significativamente nas últimas décadas, com duas abordagens principais ganhando destaque: a gestão ativa e a passiva. Enquanto a primeira busca superar o mercado por meio de análises detalhadas e decisões estratégicas, a segunda replica índices ou benchmarks específicos, priorizando custos mais baixos. 

A seguir, vamos explorar como cada uma dessas abordagens se posiciona nesse cenário!

A gestão ativa é capaz de superar o mercado?

Segundo Rodrigo Balassiano, a gestão ativa é frequentemente vista como uma forma de maximizar retornos por meio da expertise do gestor. Em um FIDC, isso pode incluir a seleção de créditos e a antecipação de mudanças no cenário econômico. No entanto, essa estratégia exige um alto nível de conhecimento, além de custos operacionais elevados, que podem reduzir a rentabilidade líquida para o investidor. Ainda assim, para aqueles que confiam na habilidade do gestor, a gestão ativa pode oferecer resultados acima da média.

Por outro lado, há críticas sobre a consistência dessa abordagem. Estudos mostram que poucos fundos conseguem superar consistentemente seus benchmarks ao longo do tempo. Isso ocorre porque o mercado financeiro é altamente competitivo, e prever movimentos futuros com precisão é extremamente desafiador. Para FIDCs, onde a análise de crédito é crucial, o risco de erros pode ser ampliado, tornando a gestão ativa uma escolha arriscada para investidores mais conservadores.

A gestão passiva é realmente mais econômica e segura?

Já a gestão passiva tem ganhado popularidade por sua simplicidade e menores custos. Em vez de tentar superar o mercado, ela replica índices ou carteiras pré-definidas, o que reduz significativamente as taxas de administração e performance. Rodrigo Balassiano destaca que isso pode ser particularmente vantajoso para as FIDCs, uma vez que os retornos tendem a ser menos voláteis e mais previsíveis. Além disso, a gestão passiva elimina grande parte do viés humano, minimizando erros de decisão.

No entanto, essa abordagem também apresenta limitações. Ao replicar índices ou benchmarks, o fundo está sujeito às mesmas flutuações do mercado, sem a possibilidade de ajustes rápidos em cenários adversos. Para as FIDCs, isso pode ser problemático em momentos de crise econômica, quando a qualidade dos créditos pode deteriorar rapidamente. Assim, enquanto a gestão passiva oferece segurança e previsibilidade, ela não está imune aos riscos sistêmicos.

Rodrigo Balassiano
Rodrigo Balassiano

O futuro da gestão de fundos está na automação?

Com o avanço da tecnologia, algoritmos e inteligência artificial têm transformado a gestão de fundos. A automação permite que gestores analisem grandes volumes de dados em tempo real, identificando oportunidades e riscos com maior eficiência. Para as FIDCs, isso pode significar uma melhor avaliação de crédito e alocação de recursos, combinando os benefícios da gestão ativa com a eficiência da gestão passiva. Rodrigo Balassiano frisa que esse híbrido pode se tornar a tendência dominante nos próximos anos.

Contudo, a dependência excessiva de algoritmos também traz desafios. A falta de supervisão humana pode levar a decisões equivocadas em situações complexas ou inesperadas. Também há questões éticas e regulatórias relacionadas ao uso de IA na tomada de decisões financeiras. Para as FIDCs, isso significa que a tecnologia deve ser usada como uma ferramenta complementar, e não como substituta completa do julgamento humano.

Qual estratégia escolher?

Em um mundo cada vez mais automatizado, tanto a gestão ativa quanto a passiva têm seu espaço no universo dos FIDCs. Por isso, Rodrigo Balassiano explica que a escolha entre elas depende dos objetivos, do perfil de risco e do horizonte de investimento de cada pessoa. Enquanto a gestão ativa oferece potencial para retornos superiores, ela exige maior tolerância ao risco e custos mais altos. Já a gestão passiva, embora mais acessível e previsível, pode limitar oportunidades em mercados dinâmicos.

Independentemente da escolha, é fundamental que os investidores compreendam os prós e contras de cada estratégia. Com a evolução da tecnologia, novas abordagens híbridas podem surgir, combinando o melhor de ambos os mundos. O futuro da gestão de fundos será moldado por essa convergência, onde a sabedoria humana e a eficiência algorítmica caminham juntas rumo a melhores resultados para todos.

Autor: Clux Balder

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